O Tribunal do Júri do Riacho Fundo condenou Jobervan Júnio Lopes Lima (à esquerda, na foto em destaque) a 21 anos de prisão por matar a ex-companheira nessa terça-feira (14/5). O homem de 21 anos asfixiou Rayane Ferreira de Jesus Lima (à direita) até a morte, em 2023.
A jovem de 18 anos foi assassinada pelo agressor no Caub 1, no Riacho Fundo 2, no dia 2 de março de 2023. Agora condenado, Jobervan foi preso horas depois de cometer o crime, no P Sul. O homem terá que cumprir a pena em regime inicial fechado e não poderá recorrer em liberdade.
No julgamento, o acusado foi interrogado e permaneceu em silêncio durante as perguntas do juiz e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Ele respondeu apenas as perguntas formuladas pela defesa e pelos jurados.
Jobervan Júnio disse estar arrependido do crime, que, segundo ele, foi praticado sem intenção. Os jurados acataram o pedido do MPDFT de condenar o réu com agravantes.
Júnio tem um histórico criminal pelas práticas de roubo, tráfico e violação à Lei Maria da Penha. Na hora de definir a pena, o juiz que presidiu o júri considerou que o acusado já foi condenado anteriormente.
O magistrado também destacou as consequências do crime e mencionou que a vítima tinha um filho pequeno, que dependia da mãe, e que agora ficará desamparado emocional e financeiramente pelo resto da vida.
O crime
Rayane Ferreira estava separada do companheiro desde novembro de 2022. Após uma agressão, a vítima o teria expulsado de casa, e ele ficou sem dar notícias durante alguns meses. Porém, em março de 2023, o agressor reapareceu. Ele teria ido à casa da vítima para conversar e dormiu lá.
Em determinado momento, começou uma discussão, pois a mulher não queria mais que o ex permanecesse na sua casa. Insatisfeito, Jobervan Júnio a agrediu e a matou asfixiada. Por volta das 6h10, ele fugiu com o filho do casal, um bebê de 1 ano que ainda era amamentado pela mãe, e com o celular da vítima.
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Júnio ligou para a irmã e confessou o assassinato no mesmo dia, segundo o delegado que comandou as investigações, Lucio Valente, chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo).
O assassino também relatou que fugiria e passou pelo P Sul para deixar a criança com o avô paterno.
Assista ao momento da fuga: