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Homem que matou colega em churrasco é filho de ex-deputada federal

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O homem suspeito de matar outro com um tiro de espingarda calibre 12 no peito, durante um churrasco no Distrito Federal, é filho de uma ex-deputada federal. Hernando Antônio da Silva (foto em destaque), 36, morreu na hora. Walfredo Romano Alves Junior, 52, está foragido desde o crime, ocorrido na noite desse domingo (4/2), em Planaltina. A coluna apurou que Walfredo é filho de Raquel Cândido. Ela foi deputada pelo PTB de Rondônia entre os anos de 1987 e 1994.

Raquel perdeu o mandato em abril de 1994 após ser acusada de desviar dinheiro público.

Atualmente, Walfredo ocupava um cargo na administração do Riacho Fundo, indicado pelo deputado distrital Hermeto Neto (MDB). Procurado, o parlamentar afirmou que o suspeito “sempre foi um cara bacana”, mas que, após o crime, já teve o pedido de exoneração feito. “Álcool e arma de fogo. Essa mistura é terrível”, declarou o distrital.

Veja fotos da vítima:


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À queima-roupa

O crime ocorreu na QR 6 do Arapoanga. Testemunhas informaram que Hernando Silva morava na região havia pouco tempo. Ele participava de um churrasco na casa do autor, acompanhado da namorada. Walfredo Junior estaria assando carne quando começou a discutir com Hernando sobre lotes no Araponga.

Hernando dizia que a mãe dele tinha um lote e que o terreno era bom. E Walfredo afirmava que “fulano tinha um lote lá e que também era bom”. As testemunhas relataram que a discussão girou sempre nesse sentido, de quem tinha o lote melhor, e sobre o cenário da política local.

Durante a discussão, os dois ficaram em pé, momento em que Hernando teria pedido para ir embora. O autor entrou em casa e voltou vestindo uma jaqueta preta e com uma arma, calibre 12. Ele apontou a espingarda para a vítima e disparou ameaças: “Você quer ser mais homem que eu? Você não é mais homem que eu”.

Em resposta, Hernando abriu os braços e disse: “Se você quer me matar, atira!”. O autor, então, encostou o cano da arma no peito de Hernando e desferiu o disparo. A vítima morreu na hora.

Ao fugir, o atirador teria repetido, por diversas vezes, “que merda que eu fiz”. Walfredo pegou a arma, entrou em seu carro – um Kia Sportage, cor branca – e abandonou o local. O carro foi encontrado horas depois, estacionado no comércio da Entrequadra 306/307 da Asa Norte.

O Metrópoles não conseguiu contato com a ex-deputada federal,  mãe de Walfredo. O espaço segue aberto para possíveis manifestações.

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