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Justiça mantém prisão de suspeito que matou homem e se gabou do crime

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Vinicius dos Reis Matos, 23 anos, preso em flagrante na madrugada desse domingo (5/5) por matar a pedradas Edivan Gonzaga de Souza, 43, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva, na manhã desta terça-feira (7/5). O assassinato ocorreu na Quadra 14 de Sobradinho e teria como motivação uma suposta dívida relacionada a drogas.

O corpo da vítima foi encontrado por moradores da região e apresentava diversas lesões na cabeça. Próximo ao cadáver, havia pedras grandes que podem ter sido a arma do crime, segundo a polícia. Além disso, o suspeito detido pelo crime cumpria pena em prisão domiciliar.

O juiz responsável por conduzir a audiência de custódia que manteve a prisão do suspeito entendeu que a detenção dele em caráter preventivo se faz necessária para resguardo da ordem pública. “O autuado é reincidente em crimes dolosos [intencionais], tendo sido definitivamente condenado três vezes por tráfico de drogas e um roubo. […] As condenações anteriores não bastaram para frear seu ímpeto delituoso”, avaliou.

O magistrado ainda levou em conta o fato de o preso responder a processos por crimes de furto. “Embora as ações penais em curso e os inquéritos policiais não possam ser considerados para fins de reincidência, são aptos a indicar a reiteração criminosa do autuado, constatando a alta periculosidade social [dele], de modo a fundamentar legalmente o encarceramento preventivo para estancar a escalada criminosa”, completou o juiz.

O homicídio

A 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) recebeu informações sobre o homicídio após a ligação de um bombeiro, que alegou ter visto um corpo deixado em via pública, por volta das 3h, próximo a uma padaria e a um abrigo para idosos da região.

Um homem em situação de rua que conhecia os envolvidos no crime contou à polícia que o assassino deu detalhes sobre o crime. Vinicius teria confessado ao depoente que Edivan havia sido chantageado por uma mulher antes de morrer, segundo o relato.

Ela teria montado uma emboscada para Edivan – uma “casinha”, segundo a testemunha – e o chamado para usar crack. Em seguida, Vinicius apareceu e atacou a vítima com pedradas, além de bater a cabeça dela contra o solo até efetivamente matá-la. A pedra usada no crime chegou a se partir em três, devido à violência da ação.

Os investigadores informaram, ainda, que o assassino se gabou do que fez, enquanto falava com uma testemunha, e demonstrou como executou o assassinato (foto em destaque).

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