Uma menina menor de 3 anos foi picada por um escorpião no primeiro dia da volta às aulas, em uma creche particular na Asa Norte. Apesar do susto e da dor, a vítima passa bem. Após o episódio, a instituição de ensino se comprometeu a adotar medidas de segurança para evitar que o caso se repita.
A vítima foi picada pelo escorpião na Escola Visconde de Cabo Frio, na 608 Norte. Por volta das 19h, as crianças brincavam e aguardavam os pais para irem embora. Na hora do ocorrido, o aracnídeo estava escondido no chapéu de uma boneca que a menina havia pegado.
Ao perceberem a situação, outras crianças chamaram a atenção dos monitores, que atenderam a vítima. A menina foi levada para a enfermaria da creche até a chegada de um responsável por ela.
A mãe da menina levou a filha para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e entregou o escorpião capturado à unidade de saúde. A criança não precisou de soro contra o veneno, mas teve de ficar em observação.
Colaboração da vizinhança
Diretora pedagógica da escola, Gicelene Rodrigues afirmou que a criança recebeu alta nesta sexta-feira (2/2). “A Asa Norte é uma região muito propícia para o escorpião. E, aqui na escola, estamos sempre atentos a isso. Temos telas nos ralos, nos sumidouros, e há vistoria diária antes dos turnos matutino e vespertino”, detalhou.
A diretora acrescentou que a escola também faz dedetização periódica para controle de baratas – um dos alimentos do aracnídeo – e que esse foi o primeiro caso do tipo na instituição de ensino, que funciona há 40 anos. Em 2023, a equipe encontrou um escorpião morto e, para Gicelene, o ocorrido nessa quinta-feira (2/2) representou uma “fatalidade”.
Para evitar novos incidentes, a creche anunciou medidas como a adoção de galinhas d’Angola, predadoras naturais do escorpião; a troca de telas dos ralos e sumidouros; e a aplicação de silicone para vedar todas as frestas da instituição de ensino.
“Também vamos trazer um caça-escorpiões para vistoriar a escola”, pontuou a diretora. Para ela, o episódio acendeu um alerta para importância da limpeza contínua dos arredores da escola; por isso, a educadora pediu o apoio da comunidade vizinha. “Precisamos de conscientização geral para evitar esse tipo de acidente, que pode ser fatal”, alertou. “É com muita seriedade e responsabilidade que acolhemos as crianças. Confiem e nos ajudem a combater [os aracnídeos].”