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Polícia prende suspeita por envolvimento na morte de policial penal

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Uma mulher suspeita de ter envolvimento no assassinato do policial penal José Fraçualdo Leite Nobrega, 36 anos, entregou-se à Polícia Civil. Após ficar mais de um mês desaparecido, o servidor foi encontrado morto, com corpo em estado avançado de decomposição e marcas de violência, na área rural de Cocalzinho (GO), no último dia 6.

As investigações da Polícia Civil de Goiás (PCGO) revelaram que Marinalda Mendes Vieira (foto em destaque) teria ajudado os investigados pelo assassinato a esconder provas do crime e desviado dinheiro da conta bancária do policial penal após o homicídio.

Delegado à frente das apurações, Vinícius Máximo afirmou que a suspeita se entregou em uma delegacia do Distrito Federal, no último sábado (20/1), após o advogado dela descobrir que a cliente tinha um mandado de prisão temporária em aberto.

“Ela é a esposa do Manoelito, que é autor direto da execução. Após o crime, ela ajudou a queimar o veículo, a limpar o local onde ocorreu o homicídio e também há indícios de que ela teria furtado dinheiro da conta da vítima após a morte de José Françualdo”, detalhou o delegado.


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Entre os detidos, há dois funcionários que trabalhavam para o policial penal em uma loja de aluguel de materiais de construção.

Um deles foi identificado como Manelito Lima Junior, responsável pela parte financeira do estabelecimento. Ele e outro funcionário da empresa, Daniel Rosa Amorim, estão presos.

Foragidos

A polícia ainda procura por Deivid Amorim Rosa de Oliveira e Felipe Nascimento, mais dois suspeitos de ter envolvimento com o crime. As investigações continuam, mas eles têm mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça.

Os suspeitos de matar o policial penal de Goiás teriam desviado ao menos R$ 400 mil da empresa do servidor, segundo a família da vítima.

As investigações da Delegacia de Polícia de Águas Lindas (GO) detalharam, ainda, que os funcionários da loja de materiais de construção teriam executado o patrão na tentativa de manter ocultos os desfalques cometidos por eles no caixa da empresa.

O crime

Os suspeitos, que eram amigos de extrema confiança de José Françualdo e da família do empresário, executaram a vítima com quatro tiros.

Mesmo após o assassinato, os criminosos mantiveram convívio com a família do policial penal. Eles tentaram, inclusive, forjar álibis e desviar o foco das investigações.

Os investigados chegaram a dizer para a família da vítima que José Françualdo teria fugido com uma grande quantidade de dinheiro, porque teria feito uma “merda grande em Brasília“.

Morador de Águas Lindas, o servidor público trabalhava no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO), também no Entorno do Distrito Federal.

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