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RH do crime: facção faz força-tarefa para recrutar novos integrantes

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Integrantes de uma espécie de setor de Recursos Humanos (RH) de uma facção criminosa são alvo da Operação Mandare, deflagrada na manhã desta sexta-feira (19/1) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), no Amapá.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, sendo sete no Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Amapá (Iapen) e outro em um endereço de Macapá.

A investigação teve início com base em informações obtidas pelo próprio Iapen, após uma revista em um dos pavilhões do presídio. A polícia conseguiu identificar um núcleo responsável pelo recrutamento de novos integrantes para a facção criminosa, que tem forte atuação no tráfico de drogas no Amapá, além de cometer diversos crimes violentos em todo o estado.

Segundo as investigações, este núcleo tinha como principal objetivo o recrutamento de pessoas que já estavam cumprindo pena e possuía um esquema elaborado para organizar a inscrição dos novos membros e seus respectivos “apadrinhamentos”.

Além do cadastro de novos integrantes, os investigados são suspeitos de coordenar o tráfico de drogas e a comercialização de armas de fogo em Macapá e região metropolitana.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de integrar organização criminosa e tráfico de drogas e de armas, cujas penas podem superar os 30 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

Fazem parte do Ficco a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Civil (PC), a Polícia Militar (PM), a Polícia Penal (PP) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp).

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