Escolas em Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande estarão fechadas.
O governo do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão das aulas nas próximas segunda-feira (27) e terça-feira (28) nas cidades de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. A medida foi adotada devido à previsão de fortes chuvas nos próximos dias.
“Em virtude da previsão meteorológica de mais chuva e em consonância com as redes municipais de educação, estamos suspendendo as aulas na rede estadual nos municípios de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande na segunda e terça-feira desta semana”, informou o vice-governador Gabriel Souza nas redes sociais.
Na capital gaúcha, as escolas públicas e privadas estão fechadas para os alunos desde sexta-feira (24) devido ao retorno dos temporais na cidade.
Previsão do tempo O estado teve um fim de semana de trégua nas chuvas fortes. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o estado permaneceu neste domingo na zona amarela, de risco potencial. No entanto, nesta segunda, a previsão é de chuva desde a manhã. A temperatura deve variar entre 9 e 16 graus Celsius (ºC).
A região costeira e os municípios do sul do estado estão em situação de perigo. Na região sul, a previsão é de chuvas intensas, com risco de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Nas regiões litorâneas, há um aviso de intensificação dos ventos, que podem movimentar dunas de areia sobre construções na orla. Essas condições devem persistir até o início de terça-feira (28).
Escolas e alunos afetados De acordo com levantamento do estado, divulgado neste domingo (26), 246.437 estudantes ainda não voltaram às aulas devido às enchentes que devastaram o estado, representando 33% de todos os estudantes. Para 91.324 deles, não há data de retorno prevista.
Em seis cidades, a volta às aulas está suspensa desde a última sexta-feira (24). São elas: Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela, Guaíba, Santana do Livramento e Gravataí.
No total, 1.065 escolas em 205 municípios foram afetadas de alguma forma pela tragédia, seja por danos, por estarem funcionando como abrigos ou por problemas de transporte e acesso. Essas escolas atendem 381.231 estudantes
Agência Brasil