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Segundo júri de pai e filho que mataram mulher no DF em 2016 é adiado

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O segundo júri de Cláudio da Silva Rosa e Wilker da Silva Rosa, pai e filho, foi adiado. A sessão estava marcada para ocorrer às 9h desta terça-feira (20/2), porém, a pedido da defesa dos acusados, foi adiado. Pai e filho são  julgados pelo assassinato e ocultação do cadáver de Francielle da Silva Moreira (foto em destaque).

Os dois já haviam sido condenados em outubro de 2022, porém, o julgamento foi anulado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em razão de problemas técnicos que impossibilitaram a gravação dos depoimentos em plenário.

Nesta terça aconteceria o segundo julgamento. A defesa, entretanto, pediu o adiamento por motivo de saúde de um dos acusados. A nova data do júri ainda será definida.

No primeiro julgamento, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) obteve a condenação de 18 anos e 8 meses para Cláudio, pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáver da vítima, com quem manteve um relacionamento amoroso; e em 1 ano e 10 dias para Wilker, pela participação no desaparecimento do corpo.

Relembre o feminicídio

O crime ocorreu no dia 4 de dezembro de 2016, na zona rural de Brazlândia. Franciele, à época companheira de Cláudio, foi sequestrada, assassinada e teve o corpo enterrado pela dupla.

Inicialmente, o caso foi classificado como desaparecimento, mas logo em seguida policiais determinaram que se tratava de um feminicídio.

Segundo a Policia Civil do Distrito Federal (PCDF), o corpo da jovem ficou desaparecido por dois anos. Os restos mortais só foram encontrados em 2018.

Antes do crime, de acordo com os investigadores, Cláudio teria feito ameaças contra Franciele. As investigações apontam que o homem havia premeditado o crime usando, inclusive, telefones celulares com linhas compradas em nome de terceiros.

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