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Senado manifesta apoio às vítimas de racismo em jogo escolar do DF

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O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (16/4) voto de solidariedade aos alunos vítimas de racismo e de preconceito social em partida de futsal no Distrito Federal. Os estudantes da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foram chamados de “macaco”, “filho de empregada” e “pobrinho” por alunos do colégio Galois.

“De forma ainda mais preocupante, a nota aponta que o episódio inaceitável ocorreu apesar da presença de diversos responsáveis no local, sem que tenha havido intervenção contundente por parte dos funcionários e professores do colégio Galois, ou dos juízes da partida”, destacou o requerimento da senadora Leila Barros (PDT-DF).

Os senadores reforçaram a importância de que os estudantes sejam investigados e responsabilizados pelas atitudes.

“Mais do que apenas lidar com as consequências imediatas desse incidente, é fundamental que o Colégio Galois e outras instituições educacionais vejam isso como uma oportunidade de aprendizado e transformação, comprometendo-se verdadeiramente com a construção de um ambiente escolar mais justo, inclusivo e respeitoso para todos os alunos”, destacou o texto.

MPDFT investiga

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou uma notícia de fato para esclarecer o incidente e apurar as responsabilidades. Segundo o órgão, o Núcleo de Enfrentamento à Discriminação agendou reuniões com representantes das instituições e vai colher informações preliminares e eventuais medidas serão avaliadas posteriormente.

Ministério repudia

No sábado (13/4), o Ministério do Esporte publicou uma nota repudiando as falas preconceituosas dos alunos. A pasta declarou que é inaceitável episódios de discriminação racial, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar”.

Horas após a nota de repúdio do ministério, a fundadora do colégio particular Galois, Dulcinéia Marques, manifestou-se nas redes sociais da escola. Em um vídeo publicado na página da unidade, a educadora garantiu que haverá punição aos envolvidos.

“Tomaremos todas as medidas, tanto pedagógicas quanto educacionais e de direito”, prometeu a fundadora. “Não mediremos esforços para identificar, aliás, já começamos a identificar”, disse Dulcinéia.

Racismo em jogo

O caso ocorreu em 3 de abril, no ginásio da unidade localizada na Quadra 601, durante o torneio Liga das Escolas, mas só veio à tona na sexta-feira (12/4), quando a escola Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima publicou uma nota de repúdio relatando o crime de racismo.

A instituição também solicitou que a direção do outro colégio tome medidas imediatas para que fatos como esse não voltem a se repetir, por meio de ações educativas preventivas ao preconceito racial e social, bem como que identifique os responsáveis pelos ataques, com aplicação de medidas disciplinares e educativas.

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