Remar em uma canoa havaiana – também conhecida como canoa polinésia – se tornou mais que um hábito, mas um estilo de vida para muitos entusiastas. No Distrito Federal, por exemplo, a prática reuniu um grupo de seis mulheres com mais de 50 anos que, agora, quer representar não só Brasília, mas o Brasil no circuito mundial do esporte. A competição ocorrerá entre 13 e 24 de agosto, em Hilo, no Havaí (EUA).
Sob coordenação da treinadora Vanessa Soares, que coleciona inúmeros títulos, as brasilienses Adriana Peppl, 56 anos; Karina Longo, 52; Mariana Abdalla, 51; e Rosemary Lacerda, 50; além das gaúchas Adriana Rios, 52; e Karen Peppl Bernardes, 52, iniciaram uma vaquinha para tentar angariar os recursos necessários à participação no mundial.
O time do DF, batizado de “Karawara” – do tupi-guarani, “espíritos da floresta” ou “aqueles que transitam entre os patamares superiores e a Terra” –, chegou a ganhar duas competições brasilienses de velocidade, em 2023, nas categorias de 500 e mil metros.
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Time feminino do Distrito Federal conta com seis integrantes com mais de 50 anos
Material cedido ao Metrópoles
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Vanessa Soares (de branco) treina as atletas as brasilienses Adriana Peppl, 56 anos; Karina Longo, 52; Mariana Abdalla, 51; e Rosemary Lacerda, 50; além das gaúchas Adriana Rios, 52; e Karen Peppl Bernardes, 52
Material cedido ao Metrópoles
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Grupo busca patrocínio para competir no mundial de canoa havaiana, nos Estados Unidos
Material cedido ao Metrópoles
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Além disso, as quatro brasilienses e duas gaúchas do Karawara chegaram a conquistar o terceiro lugar na primeira bateria do Campeonato Brasileiro de Velocidade e a quinta colocação na final da competição. O resultado rendeu a elas uma vaga para no Mundial de Va’a.
No Taiti – a maior ilha da Polinésia Francesa –, onde surgiu, a modalidade recebe o nome de va’a, que significa “embarcação”, em tradução livre. Posteriormente, a atividade se transformou em um esporte praticado no mundo todo.
No entanto, equipes de pessoas com mais de 50 anos não têm sido prioridades entre patrocinadores, segundo as Karawaras, e não recebem apoio financeiro de instituições que representam o esporte.
Atualmente, a equipe do DF aguarda resposta de um pedido enviado à Federação de Va’a de Brasília para descobrir se conseguirá representar o país na disputa internacional.
Enquanto elas não recebem uma resposta, quem quiser ajudar o time a realizar o sonho de participar da competição pode contribuir com o grupo por meio do Pix: equipekarawara@gmail.com (e-mail).