Uma organização criminosa especializada em furto de celulares em eventos do Distrito Federal foi presa por investigadores da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF) II, no âmbito da Operação Pickpocket, deflagrada na manhã desta segunda-feira (22/4).
A quadrilha se denominava como “Tropa do Arranca”, segundo os investigadores. O grupo surgiu no Distrito Federal com a finalidade específica de praticar crimes de furto, furto mediante fraude, roubo, estelionato e receptação.
A operação conta com um efetivo de aproximadamente 300 policiais civis, que cumprem 52 ordens judiciais de busca e apreensão nas seguintes regiões administrativas: Águas Claras, Ceilândia, Recanto das Emas, Riacho Fundo 2, Samambaia, Sol Nascente, Taguatinga e Vicente Pires; além das cidades de Águas Lindas de Goiás (GO), Alexânia (GO) e São José do Rio Preto (SP).
Ao todo, 32 suspeitos são investigados. Alguns deles têm antecedentes criminais por roubo, furto, furto mediante fraude, estelionato e receptação.
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Núcleos
A polícia identificou que a organização criminosa se subdividia em seis núcleos: o dos organizadores dos delitos; o dos responsáveis pelos furtos; o que guardava os aparelhos subtraídos; o responsável pelo desbloqueio dos celulares; o que receptava os itens furtados; e o que cuidava da logística financeira da quadrilha.
A investigação começou em abril de 2023, quando cinco pessoas foram presas em flagrante pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri) enquanto subtraíam celulares em um evento. A PCDF destaca que os acusados foram condenados pelos delitos cometidos.
Pickpocket
O termo que dá nome à operação é uma referência da língua inglesa para os chamados “batedores de objetos”, aqueles que subtraem itens sem que as vítimas percebam, como aparelhos celulares de dentro de bolsos ou bolsas.