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Veja as regiões com mais casos de dengue no DF

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O aumento de 435% de casos prováveis de dengue no Distrito Federal aponta um cenário crítico em todas as regiões administrativas, mas algumas delas estão com alerta ainda maior. Ceilândia, Samambaia, Brazlândia e Taguatinga puxam a lista de locais com mais casos.

Os dados mostram 7.329 casos prováveis de dengue em todo o DF até 13 de janeiro, com duas mortes pela doença confirmadas e outras 14 investigadas. No ano passado, de janeiro até setembro, o DF não havia registrado nenhuma morte sequer em decorrência da doença. Em todo o ano de 2023, ocorreram nove óbitos.

Segundo o levantamento mais recente da Secretaria de Saúde (SES-DF), a região administrativa com o maior número de casos prováveis hoje é Ceilândia, com 1.855 notificações, seguida de Samambaia, que apresentou 521 casos prováveis, Brazlândia, com 476 casos e Taguatinga, que registrou 327 notificações.

Outro levantamento, que consta no primeiro boletim epidemiológico de 2024, traz as regiões onde houve maior crescimento da dengue quando comparado com o início de 2023. Veja onde a incidência da doença aumentou mais:

Ceilândia 977,5%
Santa Maria 733,3%
Candangolândia 500%
Estrutural 466,7%
Riacho Fundo 366,7%
Samambaia 230,2%

A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, diz que a dengue é uma doença com ciclos, que tem cenários alterados ao longo dos anos. “Precisamos entender as mudanças climáticas, a globalização, a circulação de pessoas. Isso era esperado. O DF, em 2023, despontou como a unidade da Federação com menor número de casos, mas as intempéries e adversidades, inclusive climáticas que estamos vivendo agora, mudam o contexto.”

Tendas e UBS

A Saúde já havia orientado que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) adaptem os espaços de atividades coletivas, como salas de reuniões e auditórios, para hidratação oral e venosa em pacientes com suspeita de dengue.

O Governo do Distrito Federal (GDF) também vai instalar tendas de atendimento em nove regiões para atender a população. Os pontos vão funcionar das 7h às 19h, inicialmente por 45 dias, ao lado das administrações, como forma de combate à explosão de casos da doença na capital.

As tendas vão ser colocadas nas cidades de: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. O novo calendário para a utilização do carro do fumacê em diversas regiões da capital federal também foi divulgado.


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No próximo fim de semana, sete UBS vão abrir sábado e domingo, das 7h às 19h. A lista inclui a UBS 1 Riacho Fundo I, UBS 1 Riacho Fundo II, UBS 1 Núcleo Bandeirante, UBS 1 Estrutural, UBS 1 Guará, UBS 2 Ceilândia e UBS 2 Brazlândia.

Além delas, outras 60 UBS já abrem aos sábados das 7h às 12h e outras 14 unidades realizam atendimentos de segunda a sexta-feira até as 22h. A lista completa está disponível no site da SES-DF.

Sintomas e tratamento

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada.

Desta forma, o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, assim, para a maior disseminação da doença.

Os principais sintomas da dengue são:

Febre alta
Dor no corpo e articulações
Dor atrás dos olhos
Mal estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo

Como a dengue é uma doença viral, o tratamento é feito para aliviar os sintomas, por meio da prescrição de antitérmicos, ingestão de líquidos e repouso. Portanto, ao primeiro sinal dos sintomas, procure a UBS ou o serviço médico mais próximo de você. No DF, são 175 UBSs, sendo que 33 delas estão localizadas em zonas rurais.

Prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras doenças. Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros sempre que possível e manter qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos, impedindo que os ovos do mosquito sejam depositados.

O órgão ressalta a importância também de medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. “A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia”, indica o ministério.

O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas de proteção individual:

Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas
Usar repelentes adequados e seguros
A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

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