Na última semana, uma força-tarefa do Governo do Distrito Federal (GDF) transportou um coração de Santa Helena de Goiás (GO) que seria transplantado em uma paciente da rede pública da capital federal. O órgão veio de um doador de 18 anos que faleceu no município goiano. A receptora do órgão, com sangue raro, já recebeu o coração.
Foi o 12º coração transportado pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF) somente em 2024. Em 2015, teve início a parceria entre o Detran-DF e a Secretaria de Saúde do DF (SES) e outras corporações, como Polícia Militar (PMDF), Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Além dos corações, já foram transportados quatro fígados, um rim e seis córneas. Missão que é cumprida a bordo do helicóptero Sentinela.
De acordo com o GDF, para que os pacientes receptores ganhem uma nova chance, toda a comunicação e o deslocamento devem acontecer de forma eficiente.
Logo que a Central Estadual de Transplantes (CET) da SES-DF foi informada que havia um coração compatível com a paciente de Brasília, o Detran-DF foi acionado para realizar o transporte da Base Aérea de Brasília para o Hospital das Forças Armadas (HFA). O trajeto leva cerca de cinco minutos.
Veja o coração sendo transportado:
Doações
Normalmente, os doadores são pacientes que sofreram morte encefálica em unidades de terapia intensiva (UTIs). Após a confirmação do quadro, é necessário obter o consentimento da família para a doação de órgãos.
A distribuição segue critérios rigorosos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), e a prioridade é dada com base em fatores como compatibilidade sanguínea e tecidual, gravidade da doença do receptor, tempo em lista de espera e urgência do caso. Tudo coordenado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).