O corpo de Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida (foto em destaque), 46 anos, assassinada pelo ex-companheiro a facadas, no sábado (25/5), em um condomínio no Jardim Botânico, será sepultado na manhã desta segunda-feira (27/5), no Cemitério Nossa Senhora da Conceição, em Macapá (AP).
O velório da vítima ocorre desde 19h desse domingo (26/5), na Capela Plast Vida, também na capital amapaense, onde Daniella nasceu. O enterro será às 11h.
Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida, vítima de feminicídio no DF
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Daniella Di Lorena Pelaes de Almeia, vítima de feminicídio no DF, e Janilson Quadros de Almeida, autor do crime
Daniella Di Lorena Pelaes de Almeia, vítima de feminicídio no DF, era irmã de Beth Pelaes, prefeita de município no Amapá
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O crime aconteceu no Distrito Federal. O feminicida, Janilson Quadros de Almeida, 37, tentou tirar a própria vida após matar Daniella.
Entre as 5h e as 7h de sábado (25/5), Janilson atacou Daniella com facadas no tórax. Ela não resistiu, e ele foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Base (HBDF), em estado grave, mas passa bem e não corre risco de morte. O agressor está preso e se encontra sob escolta policial.
A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o feminicídio. “As investigações são conduzidas pela PCDF [Polícia Civil do Distrito Federal] desde as primeiras horas de hoje [sábado]. O suspeito não confessou o crime. Ele está sendo autuado em flagrante e permanece sob custódia no hospital. Após alta médica, o envolvido será encaminhado ao sistema prisional”, informou a corporação.
Daniella morava no Distrito Federal e tinha um cargo comissionado na Gerência de Operações da Telebras desde março de 2023. Há dois meses, ela registrou um boletim de ocorrência contra o parceiro por ameaça e violência doméstica. Na ocasião a vítima requereu medidas protetivas de urgência. Em 10 de maio, contudo, ela pediu a revogação da ordem, o que foi deferido pela Justiça.
Entrada liberada
Daniella morava no Condomínio Amobb, no Jardim Botânico, onde foi assassinada por Janilson Quadros. O suspeito tinha a senha da fechadura do imóvel, uma tag no carro que autorizava a entrada no residencial e circulava rotineiramente pelo condomínio. Até então, não havia avisos relacionados a casos de violência entre o casal, segundo o síndico Anderson Aguiar.
No momento do feminicídio, Daniella estava em casa com os três filhos e a babá dos meninos. A criança mais nova tem 3 anos e é fruto do relacionamento do casal.
Um funcionário que fazia rondas pelo conjunto habitacional foi quem identificou a ocorrência e comunicou ao gestor, segundo Fábio Augusto de Oliveira, advogado que representa o condomínio.
Por meio de nota, o residencial comunicou que não recebeu informações sobre “a dinâmica nem as circunstâncias que levaram a moradora ao óbito e os ferimento no morador que se encontra hospitalizado”.
“O caso é investigado pela autoridade policial. […] Ressaltamos que, ao contrário do divulgado, não houve invasão ao condomínio nem mesmo à residência [da vítima], pois ambos [os envolvidos] são moradores [do condomínio]”, comunicou a administração do Amobb.