segunda-feira, 29 abril 2024
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Das 6 pessoas que morreram com dengue no DF, 5 tinham comorbidades

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Em 2024, dos seis pacientes que morreram por complicações causadas pela dengue no Distrito Federal, cinco tinham algum tipo de comorbidade. Os dados constam no boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) nesta quinta-feira (1º/2).

Ainda de acordo com o documento, os pacientes tinham entre 5 e 79 anos, sendo cinco do sexo masculino e um do feminino. As vítimas moravam em Ceilândia (2), Guará (2), Estrutural (1) e Lago Sul (1).

A Saúde considera comorbidades condições que podem agravar a doença, como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares; diabetes mellitus; doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme); doença renal crônica; doença ácido péptica e doenças autoimunes.

Além das 6 mortes confirmadas, outras 24 estão sendo investigadas pela secretaria.

Segundo a SES-DF, a susceptibilidade ao vírus da dengue é universal, no entanto, existem fatores de risco individuais. São eles: idade, etnia, presença de comorbidades e infecção secundária que podem determinar a gravidade da doença.

Crianças mais novas têm maior risco de apresentar complicações devido à infecção por dengue. Também dentro do grupo de maior vulnerabilidade estão pessoas acima de 65 anos, por possuírem sistema imunológico menos eficiente, pela possível existência de doenças associadas e até pelo fato de se desidratarem com mais facilidade.


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Cenário da dengue no DF

Neste ano, até 27 de janeiro, foram registrados 29.492 diagnósticos prováveis da doença. Em relação ao perfil dos casos prováveis de dengue em moradores do DF, observa-se a maior incidência dos casos no sexo feminino, com 55,1% dos casos.

O grupo com maior incidência de casos prováveis da doença, entre moradores do DF, é a faixa etária de 20 a 29 anos, com incidência de 1.092,2 casos por 100 mil habitantes, Em segundo lugar aparecem os grupos etários de 70 a 79 anos e 80+, com 1.078,6 e 1.046,1 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.

Casos graves

O DF registrou 511 casos de dengue com sinais de alarme — sintomas que podem indicar uma evolução grave da doença no primeiros 27 dias do ano. O valor é 1.116% maior do que os 42 casos do tipo registrados no mesmo período do ano passado. Segundo o documento, os casos com sinais de alerta notificados este ano ultrapassam os 500 registrados em 2023.

Os sinais de alarme incluem sintomas como vômito persistente, dor abdominal intensa, sangramentos de mucosas, dor no fígado e queda de pressão.

Caso um paciente apresente um desses indícios ou mais, há um risco de a doença evoluir para a necessidade de hospitalização e o paciente corre risco de óbito.

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