O Governo do Distrito Federal (GDF) utiliza o fumacê para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da epidemia de dengue que assola a capital da República. Para isso, foi estipulado um calendário com as rotas do veículo pelas regiões administrativas do DF.
3 Cards_Galeria_de_Fotos (4)
***Foto-mosquito-da-dengue.jpg
***Foto-mosquito-da-dengue-2.jpg
***Foto-mosquito-da-dengue-3.jpg
***Foto-pessoa-olhando-termometro.jpg
***Foto-pessoa-deitada-em-maca-hospitalar.jpg
***Foto-pessoa-em-frente-a-vaso-vomitando.jpg
***Foto-pessoa-sentada-em-cama-de-hospital.jpg
***Foto-pessoa-deitada-no-chao.jpg
***Foto-pessoa-segurando-remedio-nas-maos.jpg
***Foto-pessoa-deitada-em-maca-hospitalar-2.jpg
0
A estratégia dos carros do fumacê é pulverizar um inseticida contra o mosquito da dengue. Segundo o GDF, os técnicos vão às ruas preferencialmente das 4h às 6h e das 17h às 19h. No entanto, a aplicação não é feita quando está chovendo. “Caso você perceba a presença do fumacê chegando, abra portas e janelas para o produto entrar, isso torna o combate mais eficiente”, sugere o governo.
Veja quando o carro do “fumacê” irá passar na sua casa
Brazlândia – 17 de janeiro
Quadras 01 a 06 – Setor Norte
Quadras 01 a 06 – Setor Veredas
Quadras 33, 34, 35, 36, 45, 46, 56, 57 – Vila São José
Quadras 07, 09, 11, 12, 13, 21 – Setor Tradicional
Quadras 01, 02 e 04 – Setor Sul
Quadras 03 e 06 – Setor Tradicional
Taguatinga – 17 de janeiro
QNL 19, 23, 24, 30
QNM 34, 40
Setor de Oficinas
Ceilândia – 18 de janeiro
QNO 03, 05, 07, 09, 18
QNP 22
Vila Pelezinho
Chácara Nossa Senhora Aparecida
Gama – 18 de janeiro
Quadra 05 – Setor Oeste
Residencial Paraíso
Quadras 02, 08, 12 e 50 – Setor Leste
Quadras 41, 42 e 43 – Setor Leste
Quadra 01 – Setor Sul
Asa Sul – 19 de janeiro
Quadras 105, 109, 115, 204, 213, 304, 412, 414, 707 e 714
Cruzeiro – 19 de janeiro
Quadra 10
Quadras 03, 04, 07, 08 – Cruzeiro Velho
Sudoeste – 19 de janeiro
Quadra 102
Samambaia – 20 de janeiro
QR 114, 318, 408, 410, 501, 502, 504, 506, 601 e 611
Aumento de casos
O Distrito Federal já registrou 2.189 casos suspeitos de dengue neste ano, dos quais 2.152 são tratados como prováveis. O número leva em consideração a primeira semana epidemiológica de 2024, que analisa dados até o dia 6 de janeiro.
De acordo com boletim, dos casos prováveis de dengues, 95,4% são residentes no DF, totalizando 2.054. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 207% no número de possíveis ocorrências de dengue em moradores da capital federal.
Em 2023, foram apontados 669 registros prováveis da doença. Neste ano, há infectados vindos de outros estados, principalmente de Goiás, onde houve 93 casos. O documento ressalta que os dados ainda são parciais, sujeitos à alteração, podendo ocasionar diferenças nos números de uma semana epidemiológica para outra.
Com relação à situação da dengue nas regiões administrativas, Ceilândia apresentou o maior número de casos prováveis (765), seguida de Samambaia (142), Brazlândia (124), Taguatinga (85) e Santa Maria (50). Estas cinco regiões administrativas concentraram 56,7% (1.166) dos casos prováveis de dengue do DF.
Prevenção
De acordo com o Ministério da Saúde, o controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras doenças. Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros sempre que possível e manter qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos, impedindo que os ovos do mosquito sejam depositados.
O órgão ressalta a importância também de medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por viajantes e residentes em áreas de transmissão. “A proteção contra picadas de mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o dia”, indica o ministério.
O Ministério da Saúde recomenda as seguintes medidas de proteção individual:
Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas
Usar repelentes adequados e seguros
A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.