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Dólar fecha a R$ 5,42 com alta de 0,29% e Ibovespa bate recorde intradia apesar de receio com tarifaço

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O presidente Lula disse hoje que autorizou o início de consultas para usar a Lei de Reciprocidade Econômica contra os EUA, com o objetivo de ‘fazer andar’ a resposta brasileira as taxas de Donald Trump

Após dois pregões de queda, o dólar voltou a subir e fechou em leve alta nesta sexta-feira (29). Fatores técnicos típicos de fim de mês, como a disputa pela taxa Ptax final de agosto, e a possibilidade de o Brasil acionar a Lei de Reciprocidade contra o tarifaço impediram o real de acompanhar a tendência global de enfraquecimento da moeda norte-americana. Com máxima de R$ 5,4443, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,29%, a R$ 5,4220. Mesmo assim, termina a semana com baixa de 0,07%. Em agosto, a moeda recuou 3,19%, após avançar 3,07% em julho. No ano, a perda é de 12,27%. Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que autorizou o início de consultas para usar a Lei de Reciprocidade Econômica contra os EUA, com o objetivo de “fazer andar” a resposta brasileira ao tarifaço do presidente americano, Donald Trump. Lula ponderou que o processo é “um pouco demorado” e que não “tem pressa” em aplicar a reciprocidade. “Tomei a medida porque nós temos que fazer andar o processo”, disse o presidente em entrevista à Rádio Itatiaia.

Termômetro do comportamento da moeda norte-americana ante uma cesta de seis divisas fortes, o Dollar Index (DXY) operou em leve queda ao longo do dia e rondava 97,800 pontos no fim da tarde, encerrando agosto com perdas de mais de 2,20%. O dólar também recuou frente à maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities.

Dados da economia dos Estados Unidos divulgados nesta sexta não alteraram as apostas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Ferramenta de monitoramento do CME Group mostra chance de mais de 80% de corte de 25 pontos-base nos juros em setembro.

Medida de inflação preferida pelo Fed, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,2% em julho e 2,6% na comparação anual, em linha com o esperado por analistas. Já o índice de sentimento do consumidor americano caiu de 61,7 em julho para 58,2 em agosto, ante projeção de 58,6

Ibovespa perde força à tarde mas renova também recorde de encerramento

O Ibovespa perdeu força ao longo da tarde após ter renovado o recorde intradia, aos 142.378,69, então em alta perto de 1%, na máxima histórica pela segunda sessão consecutiva. O movimento ascendente desta sexta-feira, contudo, foi o suficiente para colocar o índice da B3 também no maior patamar histórico de fechamento, quebrando a marca de 4 de julho.

Nesta sexta-feira, saiu de abertura aos 141.048,97 e, na mínima, oscilou para os 141.000,04 pontos. No fechamento, marcava alta de 0,26%, aos 141.422,26 pontos, com giro a R$ 23,2 bilhões.

Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 2,50%, no que foi o seu quarto avanço semanal consecutivo e o melhor intervalo desde as sessões entre 4 e 8 de agosto, quando havia subido 2,62%. No mês, o ganho de 6,28% foi o maior para o índice desde o agosto anterior, então em alta de 6,54%. No ano, o Ibovespa sobe 17,57% A alta desta sexta-feira foi o terceiro ganho diário consecutivo para o índice.

Em dólar, o Ibovespa havia encerrado o mês de junho a 25.552,45 e, no fechamento de julho, recuou para 23.759,29, com a apreciação de 3% para o dólar frente ao real no mês e o recuo nominal de 4% para o índice da B3, convergindo então também para níveis de abril (23.793,63), em patamar um pouco abaixo do visto no fechamento de maio (23.957,79). Na ocasião, o Ibovespa, pela primeira vez, sustentou a marca de 140 mil pontos, então em máxima histórica no dia 20 de maio, elevada à casa de 141 mil em 4 de julho.

Com a máxima a 141,4 mil no fechamento desta sexta-feira, o Ibovespa vai agora a 26.083,04, considerando a queda de 3,19% da divisa americana no mês. Na ponta ganhadora do Ibovespa na sessão, destaque para Raízen (+7,34%), Marfrig (+5,37%) e Magazine Luiza (+4,46%). No lado oposto, RD Saúde (-6,90%), Porto Seguro (-1,99%) e Prio (-1,84%) Entre as blue chips, Petrobras ON e PN subiram 0,81% e 0,55%, pela ordem, enquanto Vale ON mostrou alta de 0,29% no fechamento Entre os maiores bancos, os ganhos da sessão foram de 0,14% (Santander Unit) a 1,62% (Banco do Brasil ON) no encerramento.

Na sessão, destaque para Raízen, com a ação reagindo ao anúncio de venda de mais duas usinas por R$ 1,54 bilhão, aponta Marcelo Bolzan, sócio da The Hill Capital. “É muito positivo para a empresa, que está bastante alavancada: os desinvestimentos são necessários para ajustar o nível de endividamento”, acrescenta. Na contramão, aponta Bolzan, vieram as ações da Natura, após ganhos em sessões anteriores.

Com informações do Estadão – JP NEWS

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