Em CPI, ex-secretário executivo de segurança do DF diz que Polícia Militar não tinha plano para o 8 de janeiro.

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Fernando Oliveira foi exonerado do cargo após atos de vandalismo na capital federal; ele foi a primeira das nove testemunhas convocadas pela Comissão a depor.

O ex-secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Fernando Oliveira, disse que a Polícia Militar do DF não tinha um plano de operações para o caso de invasão à Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro. A afirmação foi feita durante depoimento à CPI da Câmara Distrital do DF para apurar os atos de vandalismo ocorridos em 12 de dezembro e 8 de janeiro. “Demorou muito para essa tropa chegar. Isso eu posso falar para os senhores. Não sei por qual motivo. […] Tem áudios meus questionando ‘cadê as tropas?’, que eram para estar lá, conforme previsto no PAI [Plano de Ação Integrada], se tivesse sido cumprido de prontidão”, disse Fernando. O ex-secretário foi o primeiro a ser ouvido entre as nove testemunhas convocadas. O ex-secretário afirmou ter tido apenas uma conversa rápida com Fernando Torres, secretário de segurança pública do DF na época, e que depois eles não tiveram mais contato.

Fernando estava à frente da SSP no dia da invasão dos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. Apesar de dizer que a PM não apresentou um planejamento para enfrentar os atos de vandalismo, o ex-secretário disse que o governo de Ibaneis Rocha tinha um plano de ações que não foi seguido. Quem também seria ouvida nesta  era a ex-subsecretária de inteligência da SSP, Marília Ferreira Alencar, mas o depoimento dela foi adiado . Fernando e Marília foram exonerados pelo interventor federal da pasta no DF após os episódios de vandalismo na capital federal. O ex-secretário de segurança pública Fernando Torres e o governador Ibaneis Rocha são investigados pela Polícia Federal no inquérito que apura omissão nas forças de segurança no dia dos atos violentos. Torres deverá depor na CPI na próxima reunião da CPI.

JP NEWS.

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