Preocupada com a inclusão social, Renata d’Aguiar vai pautar mandato na proteção social e na garantia de direitos desse público.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 154 mil pessoas de 2 anos ou mais apresenta algum tipo de deficiência no Distrito Federal. Isso representa 5,2% da população local. Em nível nacional, o mesmo estudo revela 17,3 cidadãos com alguma deficiência. Mais do que identificar a questão é: as políticas públicas se mostram suficientes para essas pessoas?
Renata d’Aguiar, principal aposta do Partido da Mobilização Nacional (PMN) para uma das 24 vagas à Câmara Legislativa do DF, atua na proteção social e na garantia de direitos dessas pessoas há anos, principalmente enquanto estava à frente do Instituto Reciclando o Futuro. “Das mais de 20 mil famílias atendidas, conseguimos identificar um alto percentual com um ou mais membros com alguma deficiência, seja física, motora, cognitiva, visual ou auditiva”, lembra a candidata.
“Com conhecimento adquirido na luta por ampliação das políticas públicas para esses cidadãos e seus familiares, elaborei um hall de propostas direcionadas exclusivamente a esse público”, destaca Renata d’Aguiar, ao enfatizar que é fundamental a extensão da atenção a toda a família. “Não adianta cuidar unicamente da pessoa com deficiência e deixar os cuidadores de lado”, completa.
Charles Jatobá é presidente do Instituto Blind Brasil, associação para pessoas com deficiência visual. Para ele, é preciso promover a inclusão que a pessoa com deficiência tanto precisa na sociedade. “Aproxima a gente daquilo que todo o ser humano quer: trabalho e ter uma vida ativa. Isso, para a inclusão, é imprescindível”, comenta.
Telva Lima, moradora de Ceilândia sempre foi engajada em projetos voltados a pessoas que, assim como ela, têm alguma deficiência. “Nada sobre nós sem nós”, enfatiza. “As dificuldades são muitas, são vários obstáculos. Até pegar um simples ônibus”, reclama a cadeirante ao falar da acessibilidade urbana.
Nesta quarta-feira (21), celebra-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. O objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão na sociedade. O preconceito e a inacessibilidade pública são responsáveis por dificultar a vida dos deficientes e, como pontos centrais, também precisam ser debatidos na data. A ideia também é sensibilizar autoridades e políticos para a melhoria de políticas públicas para esses cidadãos.
*Propostas de Renata d’Aguiar*
• Apoio aos Centros de Ensino Especial;
• Atendimento psicossocial para responsáveis por estudantes com deficiência ou com necessidades educacionais especiais;
• Centro de atendimento terapêutico com psicopedagogo durante o contraturno escolar;
• Valorização do educador social voluntário, com reconhecimento e valorização, buscando a atualização monetária dos recursos indenizatórios;
• Garantia de direitos, aumentando o número de educadores sociais voluntários e monitores nas escolas para o atendimento de crianças com deficiências;
• Cursos profissionalizantes para cegos e surdos;
• Construção de parquinhos de diversão inclusivos; e
• Ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação relacionados às deficiências.
Da Redação.