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Mais de 800 crimes contra idosos foram registrados no DF desde 2019

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De acordo com painel sobre a violência contra a pessoa idosa, administrado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), cerca de 800 crimes contra o grupo nesta faixa etária foram registrados nos últimos seis anos.

A partir de 2019, quando as informações passaram a ser analisadas pelo MP, é possível perceber um aumento considerável no número de registros. No geral, 863 idosos foram vítimas de algum crime na capital federal. Em relação ao número de ofensores, foram 1.404.

O painel tem o objetivo de apresentar para a sociedade características sobre infrações penais contra pessoa idosa no DF. A plataforma é atualizada diariamente, com dados tratados pelo MPDFT a partir de 2019, mas o site contabiliza ocorrências desde 2001.

Além dos delitos previstos no Estatuto da Pessoa Idosa (Lei n°10.741), os crimes incluem estelionato, maus-tratos, ameaça, injúria, apropriação indébita e outros. Pelo menos 74 vítimas tinham idade superior a 90 anos. A faixa etária em que os crimes são mais recorrentes está entre 69 e 80 anos.

Os números são referentes a situações que se tornaram efetivamente procedimentos investigatórios, ações cautelares e penais. É provável que, na realidade, os acontecimentos de crimes contra idosos sejam ainda maiores.

Dados da SSP-DF

Procurado pelo Metrópoles, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) informou que, considerando apenas os crimes baseados no Estatuto da Pessoa Idosa (Lei n°10.741), houve uma redução de 65% no número de registros.

De janeiro a abril de 2024, foram 70 registros. Em 2023, durante os mesmos meses, foram registradas 203 ocorrências. Em todo o ano de 2023 foram 379 ocorrências.

Idosa morta em incêndio

Zely Alves Curvo morreu aos 94 anos, após o apartamento em que ela morava no Edifício Monet, em Águas Claras, pegar fogo, na última sexta-feira (31/5).

Atualmente, nenhuma linha de investigação é descartada pela polícia na morte da idosa, que era viúva do general de brigada Vaz Curvo, falecido em 1993.

Um dos filhos da mulher havia sido investigado e preso pela PCDF em maio do ano passado, por abandono de incapaz, após se recusar a buscar a mãe, que estava internada e havia recebido alta do Hospital Militar de Brasília (Hmab). A idosa estava liberada havia 30 dias, mas nenhum parente teria aparecido para buscá-la.


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Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), Zely era acamada e vivia com um filho no apartamento. No momento do incidente, o homem não estava no local. Ainda não há informações sobre o que provocou a tragédia.

74 mil denúncias Brasil afora

Nos seis primeiros meses de 2024, foram registradas 74.620 denúncias de violência contra idosos. Devido ao alto número de casos, o governo federal lançou, na última terça-feira (4/6), a campanha de enfrentamento ao etarismo com o slogan “respeito não tem prazo de validade”.

“No Brasil, atualmente, temos 32 milhões de pessoas idosas, número que vem crescendo e a tendência é que cresça mais em algumas décadas. A nossa sociedade precisa compreender que não é mais tão jovem quanto parece e que a longevidade é o sucesso das boas práticas e das políticas públicas. Não é demérito algum envelhecer, visto que essa é uma fase tão comum como qualquer outra”, destacou o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) afirmou que “as ações de comunicação irão abordar as diferentes violências sofridas por mulheres – público mais afetado pelo etarismo – e homens em relação à idade, como, respectivamente, a sobrecarga acumulada e à perda do poder”.

De janeiro a junho de 2021, foram registradas 65.331 denúncias e 386.642 violações. O mesmo período deste ano indica 74.620 denúncias e 429.775 violações.

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