- Publicidade - spot_imgspot_img
HomeBrasíliaMP investiga sargento da PMDF por participação em esquema de pirâmide

MP investiga sargento da PMDF por participação em esquema de pirâmide

Date:

Related stories

Lewandowski detalha operação para garantir tranquilidade nas eleições de domingo

Ministro da Justiça explica como Polícia Federal, Polícia Rodoviária...

Mais de 309 mil Carteiras de Identidade Nacional foram emitidas no Distrito Federal

Documento reduz fraudes, amplia e unifica padrões. Serviço é...

Governo Federal realiza primeiro voo para repatriar brasileiros no Líbano

Aeronave decolou do Rio de Janeiro na madrugada desta...

Distrito Federal supera a marca de um milhão de pessoas com carteira assinada

Estoque na capital federal superou a marca a partir...
spot_img

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) investiga um grupo suspeito de aplicar golpes da pirâmide financeira com a participação de um sargento da Polícia Militar (PMDF). Nesta terça-feira (11/6), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Madoff, para cumprir mandados judiciais de busca e apreensão contra os alvos das apurações.

A coluna Na Mira apurou que o policial militar se trata do sargento Matheus Soares Maia e que ele teria aliciado colegas de farda. As vítimas eram enganadas com promessas de que os investimentos aplicados teriam rentabilidade de 10% ao mês. Os suspeitos são investigados por estelionato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes contra a economia popular.


0

As equipes do Gaeco cumpriram mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em Luziânia (GO), no Entorno da capital do país. O esquema envolvia investimentos em criptomoedas, por meio de serviços da empresa Liberty Up.

As apurações sobre o caso começaram na Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal, devido à comunicação de que Matheus teria cooptado diversos PMs para participarem de uma rede de investimentos em criptomoedas. As vítimas chegaram a transferir dinheiro e imóveis para o grupo e acabaram prejudicadas financeiramente.

Movimentações atípicas

O grupo conseguiu movimentar R$ 4 milhões com criptoativos ao longo de 2022, enquanto as contas correntes do sargento tiveram entradas e saídas que totalizaram R$ 6 milhões, uma quantia incompatível com a renda recebida pelo militar.

Além disso, a empresa usada pelo grupo investigado quebrou, o que causou prejuízos econômicos consideráveis a militares do 6º Batalhão da Polícia Militar (BPM) – conhecido com Batalhão dos Poderes, quartel responsável pela segurança da área central de Brasília.

O esquema também contava com a participação de civis e de uma empresa de consultoria e intermediações. Devido ao grande número de vítimas, o valor total perdido pelas vítimas ainda é calculado pelo MPDFT.

Madoff

O nome da operação faz referência a Bernie Madoff, considerado o responsável por uma das maiores pirâmides financeiras da história, nos Estados Unidos.

O Metrópoles tentou contato com a PMDF para pedir posicionamento sobre o caso, mas não teve resposta até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Assine

- Nunca perca uma história com notificações

- Obtenha acesso total ao nosso conteúdo premium

- Navegue gratuitamente em até 5 dispositivos ao mesmo tempo

Últimas notícias

-Publicidade -spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here