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Risco de mais desastres ambientais no mundo são apontados por Climatologista

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As recentes chuvas intensas que assolaram o Rio Grande do Sul são sintomas de eventos extremos que tendem a se tornar mais frequentes em todo o mundo, conforme destacou o pesquisador Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP). Esses eventos climáticos extremos, que incluem tanto chuvas intensas quanto ondas de calor, estão sendo observados globalmente, e é essencial que haja uma conscientização sobre as mudanças climáticas.

Nobre ressaltou exemplos de eventos extremos em outras partes do mundo, como as chuvas recordes na Europa em 2021, que resultaram em mais de 100 mortes, e também no Brasil, como o volume histórico de chuvas em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, em 2023. Ele explicou que esses fenômenos estão ligados ao aquecimento dos oceanos, que aumenta a evaporação da água e pode causar tanto chuvas intensas quanto secas severas em diferentes regiões.

No contexto do Rio Grande do Sul, Nobre destacou que as secas recentes foram causadas pelo fenômeno La Niña, enquanto as chuvas intensas são influenciadas pelo El Niño. Ele enfatizou que esses eventos extremos continuarão ocorrendo e que é necessário que a população se adapte às mudanças climáticas.

O pesquisador comparou a emergência climática atual à pandemia de COVID-19, destacando a importância da conscientização e da resposta eficaz da população. Ele ressaltou que é essencial combater o negacionismo em relação às mudanças climáticas por meio da educação e da adoção de medidas preventivas.

Além disso, Nobre abordou questões relacionadas à segurança da população durante eventos extremos, como o fornecimento de informações e a garantia de infraestrutura adequada. Ele também destacou a necessidade de investimentos em segurança pública para evitar saques e invasões durante desastres naturais.

Por fim, o pesquisador alertou para os impactos do desmatamento e da ocupação irregular do solo, que podem agravar os desastres naturais. Ele ressaltou a importância de investimentos públicos em áreas de risco e de políticas de prevenção e mitigação de desastres.

Da Redação

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