HomeBrasíliaVítima de feminicídio no DF era irmã de prefeita de município no...

Vítima de feminicídio no DF era irmã de prefeita de município no AP

Date:

Related stories

Samu e Bombeiros celebram 15 anos de parceria no atendimento aéreo no DF

Atualmente, são atendidas 550 a 700 solicitações por ano,...

Brasília se candidata a sediar a final da Copa Libertadores de 2025, diz presidente da Conmebol

Alejandro Domínguez também indicou que Montevidéu se prontificou a...

Definidos os grupos do Super Mundial de Clubes da Fifa de 2025

Serão 32 times, entre eles Palmeiras, Flamengo, Fluminense e...

Transporte coletivo do DF será 100% digital em 11 de dezembro

Todas as linhas urbanas deixam de aceitar pagamento em...
spot_img

Morta a facadas pelo ex-companheiro na madrugada deste sábado (25/5), Daniella Di Lorena Pelaes de Almeida (foto em destaque), 46 anos, era irmã da prefeita do município de Pedra Branca do Amapari (AP), Beth Pelaes (União Brasil). A vítima morava no condomínio Amobb, no Jardim Botânico (DF), onde foi assassinada por Janilson Quadros de Almeida, 37, que tentou tirar a própria vida em seguida.

Beth também tinha uma casa no residencial e estava na capital para participar da 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Por meio de uma postagem no Instagram, ela lamentou o feminicídio da irmã.

“Nossa família se despede de forma precoce, diante de uma dor imensurável. Ela [Daniella] desempenhava efetivo exercício em Brasília há pouco mais de um ano”, escreveu a prefeita. “Dani, minha irmã amada, descanse em paz, como a mulher, irmã, filha e mãe zelosa e de personalidade forte e sorriso largo que sempre lhe acompanharam.”

Leia:

Daniella era irmã de Beth Pelaes, prefeita de município do Amapá

Danielle tinha um cargo comissionado na Gerência de Operações da Telebras desde março de 2023. Janilson trabalhava como motorista particular da vítima, e os dois se casaram. Eles moravam juntos havia cerca de dois anos. Porém, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), estavam separados.

Entre as 5h e as 7h deste sábado (25/5), Janilson atacou Daniella com facadas no tórax e, na sequência, tentou tirar a própria vida. Ela não resistiu, e ele foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Base (HBDF), em estado grave, mas passa bem e não corre risco de morte.

O corpo da vítima foi levado por peritos do Jardim Botânico para o Instituto de Medicina Legal (IML) por volta das 11h35. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso.


0

 

 

 

Entrada liberada

O suspeito tinha a senha da fechadura do imóvel, uma tag no carro que autorizava a entrada no residencial e circulava rotineiramente pelo condomínio. Até então, não havia avisos relacionados a casos de violência entre o casal, segundo o síndico Anderson Aguiar.

No momento do feminicídio, Daniella estava em casa com os três filhos e a babá dos meninos. A criança mais nova tem 3 anos e é fruto do relacionamento do casal.

Um funcionário que fazia rondas pelo conjunto habitacional foi quem identificou a ocorrência e comunicou ao gestor, segundo Fábio Augusto de Oliveira, advogado que representa o condomínio.

Por meio de nota, o residencial comunicou que não recebeu informações sobre “a dinâmica nem as circunstâncias que levaram a moradora ao óbito e os ferimento no morador que se encontra hospitalizado”. “O caso é investigado pela autoridade policial. […] Ressaltamos que, ao contrário do divulgado, não houve invasão ao condomínio nem mesmo à residência [da vítima], pois ambos [os envolvidos] são moradores [do condomínio]”, comunicou a administração do Amobb.

Fábio Augusto detalhou que o agressor entrou no residencial por volta das 5h30. “Qualquer acesso ao condomínio é feito mediante identificação. Ele tem a tag que o autoriza a entrar, chegou ao condomínio de carro, passou pela cancela de moradores e entrou na casa dele. Lá dentro, não sabemos o que aconteceu. O conhecimento que se tem é de se tratar de um casal. E não havia pedido pela impossibilidade da entrada dele”, completou o advogado.

Canais de ajuda

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conta com quatro meios para recebimento de denúncias: on-line, pelo telefone 197 (opção 0), pelo e-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br e pelo WhatsApp 61 986-261-197. A Polícia atende pelo número 190.

Confira outros meios para buscar atendimento:

Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 1
Endereço: EQS 204/205, Asa Sul, Brasília
Telefones: 61 3207-6195 e 61 3207-6212

Deam 2
Endereço: QNM 2, Conjunto G, Área Especial, Ceilândia Centro
Telefone: 61 3207-7391

Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)
Endereço: Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2, Sala 144, Sede do MPDFT
Telefones: 61 3343-6086 e 61 3343-9625

Prevenção Orientada à Violência Doméstica (Provid) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF)
Telefone: 61 3190-5291

Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal
Telefone: 180

Centro Integrado 18 de Maio
Endereço: 307/308 Sul
Telefones: 61 2244-1512 e 61 983-140-636

Conselho Tutelar
Endereços: consulte no site da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus)
Telefones: 125 ou 100

Assine

- Nunca perca uma história com notificações

- Obtenha acesso total ao nosso conteúdo premium

- Navegue gratuitamente em até 5 dispositivos ao mesmo tempo

Últimas notícias

-Publicidade -spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here