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Cérebro, coração, sentimentos, emoções através da Inteligência Artificial nas Eleições Municipais

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A influência crescente da Inteligência Artificial (IA) nos sentimentos do eleitor

À medida que nos aproximamos das eleições municipais de 2024, um fenômeno inovador e potencialmente transformador se destaca no cenário político: a influência crescente da Inteligência Artificial (IA) nos sentimentos do eleitor. Destacamos como a IA, por meio da comunicação entre cérebro e coração, utilizando modelos de linguagem para manipular, persuadir e interagir com os eleitores, assumindo um papel crucial nas eleições e questionando se pode realmente mudar o voto do eleitor.

Uma sombra digital se estende sobre a democracia. O avanço rápido da inteligência artificial (IA) traz consigo não apenas promessas de eficiência, mas também ameaças intrigantes que vão além do convencional. Precisamos entender, como a IA pode influenciar o eleitor por meio das emoções, operando algoritmos que miram diretamente no coração e no cérebro, questionando se a democracia pode ser moldada por essa revolução  tecnológica.

Operando nas Fronteiras da Emoção: A Comunicação entre Cérebro e Coração

A IA tem evoluído para compreender e responder às emoções humanas. Algoritmos avançados analisam dados de redes sociais, interações online e até mesmo expressões faciais para decifrar o estado emocional dos eleitores. Essa capacidade de entendimento emocional permite uma comunicação mais direta e personalizada.

Vamos lá, um eleitor expressa descontentamento nas redes sociais, e a IA identifica a emoção. Posteriormente, a campanha política utiliza mensagens específicas para abordar suas preocupações, aproximando-se emocionalmente dos eleitores, algoritmos avançados são capazes de decifrar padrões emocionais em interações online, permitindo uma comunicação mais empática e personalizada.

Exemplo: Um eleitor expressa preocupação nas redes sociais sobre a economia. A IA identifica esse sentimento e a campanha responde com mensagens específicas, abordando as inquietações do eleitor de maneira direta. 

Modelos de Linguagem para Manipulação e Persuasão: Uma Nova Forma de Discurso Político.

A IA utiliza modelos de linguagem sofisticados para criar discursos políticos que visam manipular e persuadir os eleitores. A capacidade de adaptar a mensagem conforme as características emocionais de diferentes grupos demográficos é uma estratégia fundamental nesse processo.

Exemplo: Utilizando análise de dados, a IA identifica os tópicos mais sensíveis para determinado grupo de eleitores e adapta a linguagem para persuadi-los de maneira mais eficaz.

 A Manipulação Sutil: Voz, Vídeos e Linguagens de Desconstrução de Personas

O perigo reside na habilidade da IA em manipular a percepção do eleitor por meio da manipulação de voz, vídeos forjados e linguagens sofisticadas de desconstrução de persona. A linha entre informação autêntica e manipulação torna-se cada vez mais tênue, questionando a integridade do processo democrático.

Como isso? Um candidato tem sua imagem comprometida por um vídeo manipulado, levando a uma mudança de percepção entre os eleitores. A IA pode amplificar esse efeito, disseminando a narrativa forjada de maneira mais eficiente.

Interatividade Personalizada: Engajando os Eleitores em Níveis Mais Profundos

A IA está redefinindo a interação política ao criar experiências personalizadas para os eleitores. Desde chatbots até respostas automáticas em redes sociais, a capacidade de engajar os eleitores em níveis mais profundos está se tornando uma estratégia central nas campanhas políticas.

Interação a IA com os eleitores em tempo real, respondendo a perguntas específicas e fornecendo informações adaptadas aos interesses individuais, sentimentos reais, criando um aumento de dopamina dentro das linguagens de interesses humanos

A Democracia em Risco?

A pergunta que paira é se a IA tem o poder de mudar o voto do eleitor, influenciando suas emoções de maneira significativa. A capacidade de criar narrativas personalizadas, manipular vídeos e até mesmo alterar a percepção de personas políticas levanta preocupações legítimas sobre a integridade do processo democrático.

À medida que a IA se torna uma força cada vez mais influente nas eleições municipais de 2024, é imperativo considerar as implicações éticas e a necessidade de uma vigilância coletiva, precisamos de eleições mais democráticas e justas.

“Paes Barbosa enfatiza a urgência da regulamentação da inteligência artificial para assegurar a integridade das eleições municipais de 2024. Ele adverte contra a repetição de padrões observados nas eleições argentinas, chamando a atenção para a importância de preservar a democracia em meio a trocas de narrativas, destruições e a necessidade de enfrentar desafios que ameaçam a estabilidade do processo eleitoral no Brasil”.

Paes Barbosa, Estrategista Político, Especialista em Planejamento de Campanha Eleitoral com Inteligência Artificial em Marketing Político e Eleitoral.

PN

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