Ao longo do debate, o republicano recorreu a teorias da conspiração e tentou relacionar a adversária ao marxismo. Trump chegou a afirmar que imigrantes comem “todos os pets” do lugar que estão. “É isso que está acontecendo no nosso país. Uma vergonha”. A afirmação foi desmentida pelos mediadores. Quando o assunto foi política internacional, houve hesitação de Kamala a apoiar Israel, condenando a morte de palestinos inocentes. “A realidade é que tem sido sobre se posicionar como a América sempre deveria, como um líder que mantém regras e normas internacionais. Como um líder que mostra força, entendendo que as alianças que temos ao redor do mundo dependem da nossa capacidade de cuidar dos nossos amigos e não favorecer nossos inimigos porque você adora homens fortes, em vez de se importar com a democracia. E é muito disso que está em jogo aqui”, completou Harris, quando comentou a questão da diplomacia.
Nas pesquisas eleitorais publicadas na última semana, a vantagem de Kamala Harris em relação a Donald Trump teve leve queda. Em alguns casos, a democrata aparece com poucos pontos à frente do republicano. Em outros, os dois estão empatados tecnicamente. Pesquisas analisam voto popular e não levam em consideração o sistema de colégio eleitoral. Nos Estados Unidos, presidente e vice não são eleitos diretamente pelo voto dos cidadãos. Os eleitores, na realidade, escolhem os representantes do Colégio Eleitoral de seus respectivos estados. Um candidato precisa conquistar 270 dos 538 representantes (delegados) para ser eleito. O número de representantes é proporcional à população e ao número de parlamentares de cada Estado. Dessa forma, o candidato que recebe a maioria dos votos populares não será necessariamente eleito.
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