Conjuve-DF foi reativado após 11 anos sem atividades
No Dia Internacional da Juventude, os jovens do Distrito Federal celebraram a posse do Conselho de Juventude do DF (Conjuve-DF). Representantes do governo e da sociedade civil tomaram posse em solenidade coordenada pela Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF), na tarde desta terça-feira (12).
“A posse do Conselho de Juventude do DF, neste Dia Mundial da Juventude, é um marco fundamental para o futuro de nossa cidade”
Celina Leão, vice-governadora
“A posse do Conselho de Juventude do DF, neste Dia Mundial da Juventude, é um marco fundamental para o futuro de nossa cidade. É a concretização do nosso compromisso em dar voz aos jovens, debatendo as pautas mais relevantes para que cada vez mais se transformem em políticas públicas concretas. Acreditamos no potencial da juventude e continuaremos trabalhando para que todos possam desenvolver seu protagonismo e construir um Distrito Federal ainda mais promissor”, afirmou a vice-governadora, Celina Leão.
O conselho foi reativado pela SEFJ-DF após intervalo de 11 anos sem atividades. Em junho deste ano, dois mil jovens entre 16 e 29 anos de idade se inscreveram no colégio eleitoral e tiveram a experiência de escolher seus representantes com a primeira eleição direta do Conjuve-DF. Seis representantes da sociedade civil foram escolhidos pelo voto, o que projetou a capital federal como pioneira na estruturação de um conselho de juventude com a participação da população jovem.
“Quando assumimos a secretaria, tínhamos o desafio de ressignificar o Conselho de Juventude do Distrito Federal e inovamos com a inclusão de representantes eleitos pelos jovens. Hoje, estamos diante dos primeiros conselheiros do país eleitos diretamente”, destacou o secretário da Família e Juventude do DF, Rodrigo Delmasso.
Além da SEFJ-DF, outras sete secretarias compõem as cadeiras do Conjuve: Governo, Esporte e Lazer, Justiça e Cidadania, Educação, Cultura e Economia Criativa, Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda e Mulher. Uma cadeira é reservada para um representante da Câmara Legislativa do DF, conforme a Lei 7.529 de 2024 que institui o Conjuve-DF.
“A juventude, quando se une, troca conhecimento e o Estado precisa trabalhar unido com o terceiro setor, com a sociedade civil, porque vocês estão lá na ponta e nós precisamos de indicadores e os jovens são indicadores, de fato. Vocês estão aqui doando tempo com a vontade de fazer diferente”, afirmou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.
A presença das secretarias visa também aumentar a participação dos jovens nas ações já existentes. “A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) possui projetos voltados aos jovens e eu acredito que o conselho nos ajudará a divulgar essas iniciativas, para que eles possam também serem inseridos no mercado de trabalho através de atividades culturais”, revelou Élvia Pereira, conselheira indicada pela Secec-DF.
Próximos passos
O Conjuve-DF inicia os trabalhos, nesta quarta-feira (13), com a primeira reunião, em que serão discutidas as primeiras ações. Com o frio na barriga, comum das primeiras experiências, Francisco Jean Barbosa, um dos seis conselheiros eleitos, revelou pelo que lutará: “Ampliar as oportunidades aos jovens, trazê-los para perto do Poder Público. Muitos jovens me procuram apontando as mudanças que precisam acontecer.”
A SEFJ-DF planeja apresentar e aprovar o Plano Distrital da Juventude ao Conjuve-DF e trabalhar junto ao conselho na criação dos conselhos regionais de juventude nas regiões administrativas do DF.
O Conselho de Juventude
O Conjuve-DF é um órgão colegiado, consultivo, propositivo e de monitoramento. A principal função dele é auxiliar na formulação e fiscalização das políticas públicas de juventude no Distrito Federal.
O conselho é composto por 18 membros, com mandato de dois anos, sendo permitida uma única recondução. A lei exige a paridade de gênero e reserva 20% das vagas para pessoas negras. A distribuição do colegiado tem nove representantes do Poder Público (Dirigente do órgão gestor de políticas de juventude e representantes de outros órgãos públicos do DF) e outros nove representantes da sociedade civil (3 estudantes e 6 membros eleitos).
Com informações da SEFJ
