Os pacientes da ala pediátrica do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) receberam uma visita muito especial, na última sexta-feira (17/5), dos cães “terapeutas”, Thor e Jorge.
Da raça malamute do Alasca, os dois são cães de suporte emocional, credenciados para atuar na terapia assistida por animais (TAA).
Por meio desse tipo de projeto, animais acompanhados dos respectivos tutores fazem visitas a hospitais e ajudam a levar bem-estar aos pacientes, sejam eles adultos, crianças ou idosos.
Foto 1 – Foto_Isabela Graton_Agência Saúde-DF
Cachorro terapeutas suporte emocional cão
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Também conhecida como Pet Terapia, a TAA visa promover o bem-estar físico, emocional, social e cognitivo de pacientes. Thor, por exemplo, é o primeiro que atua com esse tipo de atividade no Brasil. No dia a dia, ele se torna parceiro de crianças com síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendidas no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
A TAA é recomendada para uma variedade de situações, inclusive durante o tratamento de pessoas acamadas, hospitalizadas, com deficiências físicas ou intelectuais, bem como a pacientes com doenças psiquiátricas.
Tutor de Thor, Walter Isaac afirma que a interação com os animais promove a liberação de substâncias como dopamina, ocitocina e endorfina – associadas à felicidade – e a redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. “Os cães conseguem trazer para eles [os pacientes] um conforto, que ajuda muito na parte emocional do tratamento”, ressalta.
Surpresa de aniversário
A visita dos cachorros de suporte emocional, Thor e Jorge, ocorreu por um motivo especial: o aniversário de Isabela Cardoso, 5 anos.
Mesmo que a celebração da data tenha sido em um hospital, para a avó da aniversariante, Maria José Cardoso, a visita dos cães “terapeutas” não poderia ter sido um presente melhor: “Ela ficou muito feliz. Essa visita significou muita coisa, pois ela estava melhorando e, com os cachorros aqui, melhorou ainda mais”.
As visitas dos cães ao Hmib também levou alegria para acompanhantes dos pacientes. “É tão intenso estar no hospital, ainda mais com criança. Achei [a TAA] ótima, porque traz felicidade e um ar de leveza [à unidade de saúde]”, comentou Miriam dos Anjos, mãe da paciente Ane Caroline, 7.
Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)