- Publicidade - spot_imgspot_img
HomeBrasíliaGrupo invade sistemas federais para vender dados a facções e policiais

Grupo invade sistemas federais para vender dados a facções e policiais

Date:

Related stories

Bolsa Família chega a 180,1 mil famílias do Distrito Federal em setembro

Valor médio recebido pelos beneficiários na unidade da Federação...

Copom eleva Selic, taxa básica de juros, para 10,75% ao ano

Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária do...

Marina Silva: “Os que forem pegos ateando fogo serão punidos”

Ministra do Meio Ambiente reforça papel da inteligência e...

Distrito Federal tem 830 beneficiados pelo financiamento estudantil em 2023, com 72% de mulheres

Dados sobre o Fundo, atualizados na plataforma ComunicaBR, mostram...

Governo entra com primeira ação por danos climáticos contra a Amazônia

AGU pede ressarcimento de R$ 635 milhões pela criação...
spot_img

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (31/1), a Operação I-Fraude, que mira um esquema de venda de dados por meio de plataformas nas redes sociais. Existiam diversos “planos”, com mensalidades definidas de acordo com o número de consultas realizadas. O painel contava com aproximadamente 10 mil “assinantes”, que faziam, em média, 10 milhões de consultas mensais.

Os indícios apurados indicam que dados de inúmeras autoridades e pessoas públicas estavam disponíveis para consulta.

Entre os usuários, foi possível identificar membros de facções criminosas e até mesmo integrantes das forças de segurança. Aos policiais, os criminosos ofereciam o serviço de forma gratuita. No entanto, o servidor precisava enviar – para comprovação de identidade – foto da carteira funcional. Dessa forma, os criminosos obtiveram cadastro, com foto, de milhares de servidores da segurança pública e também forneciam esses dados.

Foram expedidos, pela 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal, 11 mandados de busca e apreensão, que são cumpridos em cinco estados diferentes da federação. Destes, três são cumpridos em São Paulo; um em Pernambuco; dois em Rondônia; quatro em Minas Gerais e um em Alagoas. Também são cumpridos, simultaneamente, sete mandados de medidas cautelares diversas da prisão contra os investigados.

Os trabalhos policiais tiveram início a partir da identificação da invasão de banco de dados de sistemas federais. Informações pessoais de milhares de pessoas foram subtraídas e estavam disponíveis para consulta indiscriminada, inclusive por criminosos.

A utilização e comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos fomenta a indústria de intrusão em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime.

As penas para o crime de invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa podem chegar a 23 anos de reclusão.

Assine

- Nunca perca uma história com notificações

- Obtenha acesso total ao nosso conteúdo premium

- Navegue gratuitamente em até 5 dispositivos ao mesmo tempo

Últimas notícias

-Publicidade -spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here