- Publicidade -
HomeBrasilJapão planeja ter mísseis em base perto de Taiwan; China diz que...

Japão planeja ter mísseis em base perto de Taiwan; China diz que ação é ‘extremamente perigosa’

Date:

Related stories

Mais de 70% das agressões contra mulheres têm testemunhas, diz estudo

Violência atingiu cerca de 3,7 milhões de brasileiras no...

Veja como vai funcionar devolução do Pix em caso de golpe

Nova regra entra em vigor. A partir de 2026,...

Na semana passada, o Japão já havia enviado caças da Força Aérea de Autodefesa para Yonaguni, após identificar um drone chinês sobrevoando a área entre a ilha japonese e Taiwan

O ministro da Defesa do Japão, Shinjiro Koizumi, disse no último domingo, 23, que o país planejar instalar mísseis terra-ar de médio alcance na base da ilha de Yonaguni, que fica a cerca de 110 quilômetros de Taiwan.

De acordo com o jornal The Japan Times, Koizumi afirmou, durante uma visita a Yonaguni, que o envio de mísseis ao local “pode ajudar a diminuir a probabilidade de um ataque armado” contra o Japão. “A ideia de que isso aumentará as tensões regionais não é precisa”, acrescentou.

A medida, no entanto, não foi bem recebida pela China, que vive uma crise diplomática com seus vizinhos desde que a primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, afirmou que ações do governo chinês contra Taiwan poderiam justificar uma resposta militar por parte dos japoneses.

Ao ser questionada durante uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, 24, sobre a afirmação de Koizumi, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que a ação “é uma manobra deliberada que alimenta tensões regionais e provoca o confronto militar”.

“Considerando as declarações equivocadas da primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, sobre Taiwan, essa ação é extremamente perigosa e deveria colocar os países vizinhos do Japão e a comunidade internacional em alerta máximo”, afirmou.

Na semana passada, o Japão já havia enviado caças da Força Aérea de Autodefesa para Yonaguni, após identificar um drone chinês sobrevoando a área entre a ilha japonese e Taiwan.

Mao Ning também reiterou a exigência de um pedido de desculpas por parte de Sanae e disse que as declarações da primeira-ministra prejudicaram as negociações para uma nova reunião trilateral entre China, Japão e Coreia do Sul. “A China insta o Japão a levar a sério o que ouviu da China, a fazer uma profunda reflexão e corrigir seus erros, a agir de acordo com seu compromisso com a China e a parar de seguir seu caminho equivocado, e muito menos dizer uma coisa e fazer outra”, acrescentou.

A China considera Taiwan parte de seu território, apesar de a região ter um governo que funciona de forma independente. Taiwan, por sua vez, afirma que Pequim não tem autoridade sobre a ilha – posição apoiada por Sanae Takaichi.

Em depoimento a uma comissão parlamentar no dia 7 de novembro, Sanae afirmou que, se as medidas da China contra Taiwan envolverem “o uso de navios de guerra e ações militares, poderá, sem dúvida, tornar-se uma situação de risco de vida”.

Desde então, a tensão entre as duas maiores economias da Ásia aumentou. A China insiste em exigir um pedido de desculpas e recomendou que seus cidadãos evitem viajar ao território japonês O Japão tentou acalmar as tensões e chegou a enviar um representante do Ministério das Relações Exteriores à China, mas as declarações de integrantes do governo de Sanae não têm ajudado a esfriar a situação.

- Publicidade - spot_imgspot_img
- Publicidade - spot_img
- Publicidade - spot_img

Últimas notícias

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here