Planos de saúde deverão ter reajuste entre 10% e 12% em junho.

0
60

Medida deve afetar 17,6% do número total de consumidores (quase 9 milhões de beneficiários) nos planos individuais e familiares; aumento valerá para contratos realizados a partir de janeiro de 1999.

A partir da próxima segunda-feira, 12, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) irá definir qual será a porcentagem máxima que as operadoras de saúde poderão praticar no reajuste de seus planos individuais e familiares. A expectativa segundo projeção da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que utiliza metodologia similar a adotada pela ANS e cálculos de consultoria, é de que o índice definido fique entre 10% a 12%. “O percentual é o teto para o reajuste. As operadoras podem aplicar índices mais baixos, mas são proibidas de aplicar percentuais mais altos que o definido pela ANS para os planos individuais ou familiares”, definiu a ANS em nota. O reajuste, no entanto, pode ter impactos inflacionários já que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicador que mede as taxas inflacionárias do país – identificou que o maior impacto e maior variação da inflação foi justamente no setor da saúde e cuidados pessoais no mês de maio. Nos últimos 12 meses, a inflação geral encontra-se em 3,94% e o total acumulado sobre os convênios ultrapassou os 17%. A medida que deve afetar 8,9 milhões de beneficiários entre planos individuais e familiares será válida para contratos firmados a partir de janeiro de 1999, com reajuste programado para a “data de aniversário” da contratação do plano.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here