- Publicidade -
HomeDestaqueSTF não vê irregularidade em inquérito sobre morte de marido de cônsul.

STF não vê irregularidade em inquérito sobre morte de marido de cônsul.

Date:

Related stories

Mais quatro entidades devem ser alvo de processo sobre fraude no INSS

Doze instituições já tiveram bloqueio de R$ 2,56 bilhões...

Celina Leão reúne secretários e administradores para tratar de ações e projetos do governo

Encontro no Palácio do Buriti definiu estratégias para registrar...

Governo brasileiro lamenta morte do ‘grande amigo’ Mujica

Mujica foi um entusiasta do Mercosul, da Unasul e...

Capacitação dos trabalhadores melhora o serviço para a população

Cursos e palestra sobre contratação integrada e fiscalização de...
spot_img

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli negou uma reclamação apresentada pelo cônsul alemão Uwe Herbert Hahn para que a investigação sobre a morte de seu marido, o belga Walter Henry Maximillen Biot, seja considerada irregular.

Uwe Herbert Hahn é apontado como um dos responsáveis pelo assassinato do marido, em agosto de 2022. A investigação foi conduzida pela 14ª DP, no Leblon, no Rio de Janeiro. Walter Biot foi encontrado morto no apartamento do casal, em Ipanema, com cerca de 30 lesões pelo corpo.

O cônsul alemão chegou a ser preso na época, mas a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade para Hahn, que depois de solto fugiu do país.

A defesa do cônsul alemão alega na reclamação que o depoimento de Hahn foi realizado informalmente, em seu apartamento, sem que fosse oferecido o seu direito de permanecer em silêncio.

Além disso, a defesa argumenta que não foi ofertada a presença de um advogado ou de um intérprete para o cônsul.

O ministro Dias Toffoli afirmou, em sua decisão, que não observou fundamentação jurídica nas alegações da defesa.

“No caso, há que se destacar que a entrevista realizada no local do crime com o cônsul Uwe Herbert Hahn não decorreu de condução coercitiva, tendo sido o ato realizado com o consentimento do ora investigado”, informou o ministro.

“O investigado mostrou-se cooperativo com as diligências policiais, na medida em que tentava induzir em erro médicos socorristas, bombeiros, policiais militares e civis, tentando ‘emplacar’ uma simples comunicação de ‘evento morte’ na tentativa de mascarar um ato sabidamente criminoso”, completou Dias Toffoli.

Hahn foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e é considerado foragido da Justiça. O nome do cônsul alemão está na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol).

Liberação do corpo

A Justiça do Rio atendeu ao pedido do consulado da Bélgica e liberou o corpo de Biot no início do mês de agosto.

O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal, reconheceu que houve um “longo lapso de permanência” no Instituto Médico Legal (IML). O magistrado ressaltou que a devolução do corpo é necessária para o “direito fundamental/natural da família de se despedir de seu ente querido”.

JGB Notícias.

- Publicidade - spot_imgspot_img

Assine

- Nunca perca uma história com notificações

- Obtenha acesso total ao nosso conteúdo premium

- Navegue gratuitamente em até 5 dispositivos ao mesmo tempo

Últimas notícias

-Publicidade -spot_img

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here