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ORCRIM usa Ágatha Felix contra o pacote anticrime de Moro

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A tragédia de Ágatha Felix está sendo usada pelos membros da ORCRIM para torpedear o pacote anticrime de Sergio Moro, como se uma coisa tivesse a ver com a outra.

O propósito do pacote anticrime, claro, é o oposto: prender os criminosos e salvar vidas.

No primeiro semestre de 2019, houve 6.082 assassinatos a menos do que em 2018.

Essa é a única maneira de impedir tragédias como a da menininha Ágatha.

A Folha de S. Paulo usou as cartas dos leitores para imputar a Sergio Moro a morte da menininha Ágatha Felix:

“Como sempre, os pretos, de tão pobres, e os pobres, de tão pretos, que são a carne mais barata, sempre pagam o pato. O ministro Sergio Moro deveria ter vergonha, pois é um dos principais apoiadores desse desgoverno que prega a violência. Witzel também deveria ser defenestrado do cargo. Impeachment já.”

E também:

“O extermínio de populações faveladas pelos facínoras Sergio Moro, Jair Bolsonaro e Witzel só está começando.”

Gilmar Mendes, ardoroso defensor dos direitos humanos, foi ao Twitter comentar a morte da menina Agatha:

 

 

 

 

 

 

 

 

No Twitter, Sergio Moro se pronunciou sobre a morte de Ágatha Felix, de 8 anos, e disse que “não há nenhuma relação possível do fato com a proposta de legítima defesa constante no projeto anticrime”.

“Lamentável e trágica a morte da menina Agatha. Já me manifestei oficialmente. Os fatos têm que ser apurados”, afirmou.

Rodrigo Maia citou a morte da menina e disse que o caso exige “uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude” em discussão no Congresso.

Felipe Francischini, presidente da CCJ na Câmara, lamentou no Twitter a morte de Ágatha Felix e disse que o caso não pode ser usado para “prejudicar o debate sobre o pacote anticrime na questão da excludente de ilicitude”.

“O projeto é bastante claro quanto às hipóteses e limites. Não há carta branca para matar. LEIAM O PROJETO E DEIXEM DE MÁ-FÉ”, afirmou.

Rodrigo Maia disse que a morte da menina reforça a necessidade de “avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude que está em discussão no Parlamento”.

Em nota, o governo do Rio de Janeiro se manifestou neste domingo sobre a morte de Ágatha Felix, de 8 anos, atingida por um tiro de fuzil quando voltava para casa no Complexo do Alemão.

“O Governo do Estado lamenta profundamente a morte da menina Ágatha, assim como a de todas as vítimas inocentes, durante ações policiais. O trabalho realizado pelas polícias, que têm como principal objetivo localizar criminosos e apreender armas e drogas, é pautado por informações da área de inteligência e segue protocolos rígidos de execução, sempre com a preocupação de preservar vidas”, diz trecho da nota.

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